Além da presidente, os outros membros da direção que irão deixar seus cargos são: Almir Guilherme Barbassa, Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, José Miranda Formigli, Diretor de Exploração e Produção, José Carlos Cosenza, Diretor de Abastecimento, José Alcides Santoro, Diretor de Gás e Energia e José Antônio de Figueiredo, Diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais.
Os nomes foram divulgados na noite desta quarta pela Petrobras. O João Adalberto Elek, da Diretoria de Govenança, e José Eduardo Dutra, da Diretoria Corporativa e de Serviços, não foram citados na lista.
Os nomes foram divulgados na noite desta quarta pela Petrobras. O João Adalberto Elek, da Diretoria de Govenança, e José Eduardo Dutra, da Diretoria Corporativa e de Serviços, não foram citados na lista.
No comunicado, a Petrobras afirma que a renúncia da presidente e dos outros cinco diretores "terá efeito a partir de sexta-feira (6), data em que o Conselho de Administração se reunirá para eleger os novos membros da diretoria".
Os rumores sobre a saída de Graça ao longo da terça-feira fizeram disparar as ações da Petrobras, que fecharam em alta de mais de 15% na Bovespa. Nesta quarta, os papéis da petroleira chegaram a subir mais de 7%, mas reduziram o ritmo de alta e fecharam com leve avanço de 0,2%.
A saída da diretoria acontece em meio às investigações da Operação Lava Jato de um escândalo de corrupção na estatal e à dificuldade da atual gestão da companhia para quantificar os prejuízos com fraudes em contratos de obras durante anos.
O governo vinha sofrendo pressão do mercado pela saída da executiva, cuja gestão foi marcada por graves denúncias de corrupção e pelo acúmulo de resultados negativos.
Embora a maior parte dos problemas tenha sido agravada por decisões feitas antes da chegada de Graça Foster à presidência da estatal, a executiva – ainda que não tenha sido implicada diretamente nas investigações da Lava Jato – acabou perdendo as condições políticas para se manter no cargo.
Saída esperada
Na terça-feira, o colunista Gerson Camarotti adiantou que interlocutores da presidente Dilma Rousseff estavam em busca de um substituto para Graça no comando da Petrobras e disse que a substituição seria feita quando for encontrado um perfil adequado.
Na terça-feira, o colunista Gerson Camarotti adiantou que interlocutores da presidente Dilma Rousseff estavam em busca de um substituto para Graça no comando da Petrobras e disse que a substituição seria feita quando for encontrado um perfil adequado.
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