As gêmeas siamesas Anny Beattriz e Anny Gabrielly, que nasceram unidas pelo tórax e que compartilham o fígado vão passar por uma cirurgia de emergência para a separação dos bebês devido à piora no estado de saúde delas. A operação vai ser feita no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, e está prevista para as 7h de sábado (3). Ao todo, 12 profissionais estarão envolvidos no procedimento.
De acordo com o hospital, as siamesas apresentam falência cardiorrespiratória devido à má formação do coração e pulmão. Ainda segundo a unidade, elas respiram com a ajuda de aparelho e o estado de saúde delas é considerado gravíssimo.
Mesmo com a notícia, a família se mantém unida e na torcida para que a operação seja bem sucedida. “Recebemos essa informação hoje [2] pela manhã e viemos para o hospital acompanhar toda a situação. Mas estamos esperançosos e confiantes de que tudo vai dar certo”, disse o pai das meninas, o agricultor Jeiel dos Santos Guedes.
As gêmeas nasceram em 10 de dezembro e, desde então, estão hospitalizadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Unidas pelo tórax e abdômen, o quadro delas piorou no último dia 17, quando foram diagnosticadas com a infecção no pulmão.
Segundo o pediatra Zacharias Calil, as recém-nascidas compartilham o fígado e uma delas tem má formação renal. Um exame feito no dia último dia 12 identificou que, ao contrário do que foi avaliado antes do nascimento, as gêmeas não dividem o coração.
Gestação
Anny Beattriz e Anny Gabrielly nasceram aos oito meses, em 10 de dezembro, no Hospital Materno Infantil. Segundo o pai das recém-nascidas, ele e a esposa, que são de Ibipeba (BA), ficaram sabendo que as filhas eram siamesas no sexto mês de gestação. “No sétimo mês, tivemos a certeza absoluta da situação delas e da gravidade. No oitavo mês, nós viemos para Goiânia”, relatou.
Anny Beattriz e Anny Gabrielly nasceram aos oito meses, em 10 de dezembro, no Hospital Materno Infantil. Segundo o pai das recém-nascidas, ele e a esposa, que são de Ibipeba (BA), ficaram sabendo que as filhas eram siamesas no sexto mês de gestação. “No sétimo mês, tivemos a certeza absoluta da situação delas e da gravidade. No oitavo mês, nós viemos para Goiânia”, relatou.
Segundo Jeiel, eles tomaram a decisão de vir para a capital goiana porque a região em que viviam não tinha estrutura para atender a complexidade relacionada a uma gestação que gêmeos siameses exigem.
Apesar da situação delicada, Jeiel está confiante e acredita no desenvolvimento das meninas. “No início, lógico que ficamos surpresos com a notícia, mas tivemos fé e força para seguir em frente. E elas são a força que precisamos agora”, disse no dia do nascimento das garotas.
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