Os canadenses Fanny Caritte, Milena Georgeault e Maxime Goyou Beauchamps ficaram com os cabelos congelados ao tomarem banho em uma fonte termal com uma temperatura ambiente de -30º C em Whitehorse, no território canadense de Yukon.
Anualmente, as fontes termais da região promovem um concurso que elege os melhores cabelos congelados. Na segunda-feira (2), Fanny, Milena e Maxime, da província de Quebec, levaram o título.
Apesar da temperatura ambiente abaixo de zero, a água das fontes tem temperatura de 40º C, o que acaba atraindo muitos visitantes. Fanny, Milena e Maxime foram fotografados com seus cabelos congelados no dia 9 de fevereiro.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Presidente da Câmara autoriza a criação de três novas CPIs
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou nesta quarta-feira (4) a criação de três novas CPIs. Uma comissões vai investigar a violência contra jovens negros e pobres; a outra, o sistema carcerário brasileiro e a terceira vai investigar a comercialização ilegal de próteses.
O ato de criação deverá ser lido em plenário por Cunha provavelmente até quinta (5). Em seguida, será aberto prazo para os partidos indicarem os integrantes dos colegiados.
Quando os nomes tiverem sido apresentados, o presidente da Câmara marcará as sessões para instalar as comissões.
Atualmente, já está em funcionamento a CPI da Petrobras, que investiga as irregularidades na estatal.
Outros três pedidos de CPI acabaram sendo rejeitados por Cunha, que considerou que os requerimentos eram genéricos e não apontavam fato determinado, como exige o regimento da Casa. Os pedidos eram para que fossem apuradas pesquisas eleitorais, planos de saúde e violência no Brasil.
Pelas regras da Câmara, podem funcionar simultaneamente até cinco CPIs. Ainda estão na fila outros quatros requerimentos que dependem da palavra de final de Cunha. Um deles pede uma CPI para investigar o setor elétrico. Outro quer focar na violência contra a mulher.
Um terceiro quer se voltar para investigar crimes cibernéticos e, por fim, há outro pedido de CPI para apurar a crise de desabastecimento de água no país.
Líder do governo na Câmara nega crise na base e fala em 'pacificação'
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), negou nesta quarta-feira (4) que haja crise na base aliada ao governo. Após participar de reunião com a presidente Dilma Rousseff e líderes da base no Palácio do Planalto, porém, Guimarães afirmou que há “pacificação” na relação entre ela e os deputados.
A fim de sinalizar que deseja se aproximar do Congresso Nacional, Dilma se reuniu com líderes dos partidos da base aliada no Senado e na Câmara dos Deputados na manhã desta quarta. Segundo Guimarães, ficou definido na reunião que a presidente se reunirá uma vez por mês com os líderes.
“Foi uma conversa de reatamento das relações do governo com o Congresso. Por que reatamento? Porque é um novo Congresso, metade do Congresso é de deputados novatos, novos líderes e é um novo ministério. [...] Evidentemente também que há uma rearticulação por conta disso tudo. Portanto, não tem essa de crise. Existe uma relação que está sendo pacificada e nossa perspectiva é garantir muita estabilidade na base do governo a partir de agora na Câmara”, afirmou.
De acordo com o deputado, Dilma afirmou na reunião que, quando o governo tiver de adotar medidas “mais importantes” e que dependam de aprovação do Congresso, ela discutirá antecipadamente essas medidas com a base.
Devolução de MP
Segundo José Guimarães, a devolução nesta terça (3) da MP 669/2015, que trata da desoneração de folha de pagamentos das empresas, pelo Congresso Nacional, não foi discutida na reunião entre Dilma e os líderes da Câmara.
Devolução de MP
Segundo José Guimarães, a devolução nesta terça (3) da MP 669/2015, que trata da desoneração de folha de pagamentos das empresas, pelo Congresso Nacional, não foi discutida na reunião entre Dilma e os líderes da Câmara.
O deputado afirmou que as medidas de ajuste fiscal que o governo tem adotado foram “pedagogicamente” explicadas por Dilma e pelos ministros. Segundo Guimarães, os líderes se comprometeram a trabalhar para discuti-las com as bancadas.
Ao defender que a base garanta “estabilidade” ao governo na Câmara, ele ressaltou que é preciso “afinar” a base aliada. “Você toma medidas com base em perspectivas de futuro, não é por decreto que amanhã [a economia] voltará a crescer. O país está em uma situação de estabilidade econômica e nós precisamos garantir a estabilidade política na Câmara”, afirmou.
Devolução de MP foi 'divergência de procedimento', diz ministro
Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff e líderes dos partidos que compõem a base aliada na Câmara e no Senado, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, atribuiu nesta quarta-feira (4) a uma “divergência de procedimento” a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) de devolver a medida provisória 669/2015, que reduz a desoneração da folha de pagamento das empresas.
Nesta terça (3), Renan devolveu a MP sob o argumento de que a proposta não é urgente e, em vez de medida provisória (que entra em vigor imediatamente), poderia ser feita por meio de um projeto de lei, já que a criação ou elevação de tributos tem prazo de 90 dias para entra em vigor. Após a decisão de Renan, a presidente Dilma Rousseff assinou um projeto de lei de mesmo teor com urgência constitucional (terá de ser votado em até 45 dias).
“Acho que o que temos de fazer é dialogar com ele [Renan]. Ainda não liguei para ele, porque estive envolvido em reuniões nesta manhã, mas devo ligar agora à tarde para ele. Foi uma divergência, obviamente, foi uma divergência quanto ao procedimento”, disse Vargas.
Segundo Pepe Vargas, não é verdade que o governo tenha intenção de "fragilizar" o Congresso e afirmou, ao defender as medidas de ajuste fiscal, que não há "risco algum" de não ser cumprida a meta de superávit primário em 1,2% do PIB neste ano, meta anunciada ainda no ano passado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Se, eventualmente, o Congresso Nacional fizer algum ajuste nas medidas que nós encaminhamos, fizer algum ajuste, alguma emenda em um processo de negociação que não é exatamente aquilo que o governo encaminhou na proposta original, isso, obviamente, será ajustado no corte de outros gastos. Estamos deixando claro que superávit primário de 1,2% não tem risco de não ser cumprido", afirmou.
Questionado sobre se Renan pode ser considerado “aliado confiável”, Vargas respondeu: “Sem sombra de dúvidas”. “Ele faz parte de um partido da base. Nós não consideramos o presidente Renan um adversário, consideramos o presidente Renan um parlamentar que faz parte do partido do vice-presidente da República e de um partido que faz parte do nosso governo”, disse.
Pepe Vargas disse não ter sido avisado de que Renan devolveria a MP, embora, segundo afirmou, tivesse conversado com o presidente do Senado na manhã de terça. O ministro disse que soube da decisão por meio do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e que, em seguida, telefonou para Renan.
Sobre eventuais “insatisfações” do presidente do Congresso com o Planalto, o ministro disse: “Só tem um jeito. É sentar, conversar e ouvir eventualmente essas insatisfações”.
Lava Jato
Pepe Vargas rebateu ainda “especulações” da imprensa de que o governo teria influenciado na lista entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro do Supremo Tribunal Federal STF) com os pedidos de abertura de inquérito contra políticos investigados pela Operação Lava Jato.
Pepe Vargas rebateu ainda “especulações” da imprensa de que o governo teria influenciado na lista entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro do Supremo Tribunal Federal STF) com os pedidos de abertura de inquérito contra políticos investigados pela Operação Lava Jato.
“Não há nenhuma possibilidade de o governo incluir ou tirar alguém da lista. Até porque isso significaria fazer uma especulação de que o Ministério Público possa ser influenciado e não teria autonomia e independência em relação a isso. Então, não tem a menor possibilidade de o governo influir nisso”, garantiu.
Reunião de líderes
Ao falar sobre a reunião da presidente Dilma com os líderes dos partidos aliados no Congresso, Pepe Vargas afirmou que a reunião foi “positiva” porque, por mais que os ministros mantenham conversas com os parlamentares, quando a presidente dialoga com eles “cria-se uma relação diferenciada”.
Ao falar sobre a reunião da presidente Dilma com os líderes dos partidos aliados no Congresso, Pepe Vargas afirmou que a reunião foi “positiva” porque, por mais que os ministros mantenham conversas com os parlamentares, quando a presidente dialoga com eles “cria-se uma relação diferenciada”.
Segundo Pepe Vargas, o encontro serviu para o governo explicar as medidas de ajuste fiscal adotadas até aqui e aquelas que deverão ser encaminhadas “brevemente”. O ministro disse também que é importante manter os projetos do governo de inclusão social e desenvolvimento.
terça-feira, 3 de março de 2015
Dono flagra 'cão vaidoso' se admirando na frente do espelho
Um cão vaidoso foi filmado se admirando diante do espelho por mais de 15 segundos. O dono do animal, Hamish Donaldson, registrou o momento em que o cachorro parou diante do espelho e ficou observando o próprio reflexo. Publicado no dia 27 de fevereiro no YouTube, o vídeo alcançou mais de 50 mil visualizações. Assista ao vídeo.
Dromedário faz sucesso na web ao ser filmado dando gargalhadas
Um dromedário fez sucesso no YouTube depois que foi filmado dando gargalhadas ao lado de um grupo de homens.
O vídeo mostra o animal deitado na caçamba de uma picape, quando começa a rir sem parar.
Desde o dia 24 de fevereiro, a gravação alcançou mais de 90 mil visualizações. Assista ao vídeo.
Dólar fecha acima de R$ 2,92 pela 1ª vez desde 2004
O dólar fechou pela primeira vez acima de R$ 2,90 em mais de 10 anos, refletindo o quadro de persistentes preocupações com os fundamentos econômicos brasileiros e com investidores testando a tolerância do Banco Central ao fortalecimento da moeda norte-americana, destaca a Reuters.
A divisa dos Estados Unidos fechou nesta terça-feira (3) em alta de 1,14%, a R$ 2,928 na venda, a máxima da sessão e o maior nível de fechamento desde 2 de setembro de 2004, quando foi a R$ 2,940. Veja cotação
Segundo a Reuters, na reta final da sessão o dólar ampliou os ganhos, em meio a especulações sobre a lista preparada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com os políticos envolvidos na operação Lava-Jato a ser enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,4 bilhão.
Investidores têm mostrado menor apetite por ativos brasileiros diante da perspectiva de que, mesmo se o ajuste for bem-sucedido em resgatar a credibilidade da política fiscal, a inflação no Brasil deve fechar 2015 acima de 7% e o país deve mostrar contração econômica.
Atuação do BC
No caso do câmbio, essa pressão tem sido corroborada também por ruídos sobre a intervenção do BC. A autoridade monetária sinalizou que deve rolar perto de 80% do lote de swaps cambiais (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) que vencem em 1º de abril, equivalente a uma posição vendida de US$ 9,964 bilhões. Nos últimos meses, o BC vinha fazendo rolagens integrais.
No caso do câmbio, essa pressão tem sido corroborada também por ruídos sobre a intervenção do BC. A autoridade monetária sinalizou que deve rolar perto de 80% do lote de swaps cambiais (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) que vencem em 1º de abril, equivalente a uma posição vendida de US$ 9,964 bilhões. Nos últimos meses, o BC vinha fazendo rolagens integrais.
Contando com o leilão de swaps para rolagem desta sessão, em que a autoridade monetária vendeu a oferta integral, cerca de 7% do lote de abril já foram rolados.
Segundo analistas, à medida que o mês se aproximar do fim, investidores devem pressionar cada vez mais a autoridade monetária a se posicionar sobre o futuro do programa de ofertas diárias.
Nesta manhã, o BC também deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 2 mil swaps, com volume correspondente a US$ 98,3 milhões. Foram vendidos 1.400 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 600 para 1º de fevereiro de 2016.
Justiça Federal no DF determina deportação de Cesare Battisti
A juíza federal de Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu atendeu ao pedido do Ministério Público Federal e considerou nulo o ato do governo federal que concedeu permanência no Brasil ao ex-ativista italiano Cesare Battisti.
A magistrada determinou que a União inicie o procedimento de deportação para a França ou para o México, países pelos quais ele passou após fugir da Itália e antes de chegar ao Brasil. Na avaliação dela, Battisti está no Brasil em condição irregular.
Battisti foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo. Em 2004, fugiu para o Brasil e foi preso em 2007. A Itália pediu extradição, e o Supremo concordou, mas destacou que a extradição é competência do presidente da República. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou Battisti alvo de perseguição e negou a extradição. O Supremo voltou a discutir o caso, mas considerou que a decisão do presidente tinha que ser respeitada.
A decisão ainda não foi publicada e cabe recurso à própria juíza, ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.
A defesa informou que ainda não foi intimada da determinação e que, portanto, não começou a correr o prazo para recurso. Os advogados vão questionar à própria magistrada o que chamam de "vício" da decisão por contrariar entendimentos anteriores do presidente da República e do Supremo.
Para o MPF, o governo federal fez uma "desesperada tentativa" de regularizar a situação de Battisti quando o Conselho de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego concedeu ao ex-ativista autorização de permanência no país. Para a Procuradoria, o ato de concessão foi ilegal, porque a legislação proíbe concessão de visto a estrangeiro condenado em outro país. Por conta disso, pediu a deportação para países de procedência de Battisti depois que fugiu para Itália para o Brasil – México e França.
No processo, a União argumentou que a Procuradoria tenta rediscutir uma decisão tomada pelo presidente e confirmada pelo Supremo.
Deportação e extradição
Para a juíza, o conselho de imigração contrariou a lei ao conceder a permanência. Além disso, ela afirma que não se pode confundir deportação com extradição. A deportação visa enviar o estrangeiro ao seu país de origem ou procedência caso esteja em situação irregular, enquanto a extradição é determinada para permitir o cumprimento de uma pena.
Para a juíza, o conselho de imigração contrariou a lei ao conceder a permanência. Além disso, ela afirma que não se pode confundir deportação com extradição. A deportação visa enviar o estrangeiro ao seu país de origem ou procedência caso esteja em situação irregular, enquanto a extradição é determinada para permitir o cumprimento de uma pena.
A magistrada afirma que a deportação de Battisti não afrontaria a decisão de Lula e nem a do Supremo.
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